Condutas para Garantir que a sua Infraestrutura de TI Esteja Preparada para a Telemedicina em Curso – Parte 1
Organizações do setor de saúde, variando desde grandes sistemas hospitalares e instalações ambulatoriais afiliadas até pequenas clínicas médicas independentes – e tudo o que há entre eles, viram o volume das teleconsultas se multiplicar exponencialmente nos últimos meses. Além de proteger os pacientes contra os riscos da COVID-19, essas consultas virtuais proporcionam diversos benefícios para os fornecedores de serviços de saúde dependendo do tipo, tamanho e localização da instalação. Maior engajamento e maior satisfação dos pacientes, custos de entrega reduzidos, melhor uso dos limitados recursos do médico, acesso ampliado para as populações rurais e melhores desfechos para os pacientes são apenas algumas das razões pelas quais as teleconsultas permanecerão sendo a norma muito depois da ameaça da COVID-19 ter passado.
Conforme a indústria ultrapassa a fase de resposta emergencial e passa para o que será, com certeza, uma nova era na telemedicina, onde consultas virtuais podem, em alguns casos, usurpar os cuidados presenciais, agora é a hora de começar a planejar e implementar melhorias na infraestrutura que será necessária para dar suporte às mudanças e assumir o aumento significativo na carga. Para a maioria das instalações, será quase uma obrigatoriedade ter mais largura de banda para garantir a entrega ininterrupta dos serviços de telemedicina. Mas conforme o “canal” se torna maior, é importante lembrar que também será necessária alimentação de energia mais robusta, mais refrigeração e mais soluções de monitoramento e gerenciamento de TI para proteger a rede e os dados dos pacientes e evitar downtimes do sistema. Além disso, a capacidade de computação e a amplitude da largura de banda não são relevantes se a conectividade for perdida ou se a segurança for quebrada.
Evitar a queda da alimentação de energia ou do acesso à internet no meio de uma teleconsulta – um incidente que no melhor caso será um inconveniente e no pior cenário será um risco para a vida – requer energia de backup para os equipamentos críticos, distribuição de energia confiável, sistemas de gerenciamento térmico que lidem com a saída de calor gerada por equipamentos de TI adicionais e recursos de monitoramento, acesso e controle remotos que possibilitem a resposta a incidentes em tempo real. Ao mesmo tempo, fortalecer a segurança da infraestrutura de TI será extremamente importante para manter as informações confidenciais do setor de saúde em segurança durante as teleconsultas.
A seguir estão três condutas que podem servir como uma orientação quando você customizar um roadmap de melhorias na infraestrutura que preparará a sua instalação para atender com segurança e de forma confiável as demandas do novo normal da entrega de serviços de saúde.
Construir redundância em sua infraestrutura de telemedicina para minimizar as disrupções no cuidado do paciente.
Se a conexão cair durante uma teleconsulta, os pacientes irão, no mínimo, perder um valioso tempo de interação com os fornecedores. Eles podem ter dificuldade para reagendar, o que pode colocar em risco o desfecho. Os riscos são mais altos e as consequências são ainda mais severas se a conexão cair quando cirurgiões estiverem fazendo uma consulta virtual durante um procedimento no centro cirúrgico.
Independentemente de como a sua instalação específica usa a telemedicina, é essencial criar uma proteção com energia de backup diretamente para os computadores e outros equipamentos de rede que habilitam esses recursos. Por exemplo, nos consultórios dos médicos ou em estações de enfermagem de grandes instalações, soluções de pequenas fontes de alimentação de energia ininterrupta (UPS) para desktops podem ser adicionadas aos computadores que serão dedicados à telemedicina. Boas opções para a alimentação de energia da telemedicina incluem unidades de UPS para desktop, on-line ou linha-interativa.
O gerenciamento de TI também deve ser parte da solução no nível do desktop. Acrescentar switches KVM para desktop dará suporte à privacidade e ao compliance com os regulamentos da HIPAA. Os switches permitem que os usuários facilmente transfiram entre funções, proporcionando um ponto de acesso único para os sistemas críticos e garantindo que os equipamentos usados para fins de telemedicina sejam mantidos em segurança.
Confira na semana que vem a parte dois!
Com informações da VERTIV